PEDAL CENTRAL PARK - NY

PEDAL CENTRAL PARK – NY

               

No começo me assustei um pouco com a agitação de Nova York, acho que é o costume com a minha pacata Bananeiras-PB. À medida que o tempo foi passando eu fui me adaptando a uma cidade com velocidade de vida n vezes maior que São Paulo-SP, a qual já é uma insanidade. Que loucura, o mundo inteiro comprando lá, gastando e colocando para fora seus extintos consumistas. Conheci diversas lojas de departamento, museus e peças da Broadway etc. Porém, estou aqui para fazer um relato do que observei com relação às bikes em NY e relatar o mini-pedal de uma hora no Central Park.

Pedalar através das ruas de NY eu realmente não tive coragem, pois o trânsito apesar de tudo muito bem sinalizado é extremamente intenso e tem que ter raciocínio bastante rápido para conseguir andar com total sucesso.

Em NY você consegue alugar uma bike por $20 a 30 dólares a hora, e temos que tomar cuidado para não alugar aquela charrete e pagar 40 dólares a hora. Neste caso, já que não vai pedalar é melhor ir de táxi. Vi pontos de alugueis de bike espalhadas por toda Manhattan, tem uns mais profissionais com barraca de apoio e capacete e existem outros com placas fixadas ao próprio corpo; ou seja, é um verdadeiro comércio de aluguel de bike. A bike lá gera renda.

Quanto a alimentação mais saudável para consumir durante o pedal, você pode encontrar barraquinhas de frutas com o preço até acessível, como exemplo podemos citar três bananas por um dólar. A banana de lá não é nem de longe melhor do que a nossa. A nossa é bem mais saborosa e doce. Também existem outras frutas para levar para o pedal. Não deixe de levar uma sacola para depositar o lixo.

Na conversa antes de alugar a bicicleta, falei com o rapaz que era ciclista e gostava muito de trilha, viajava de bike, consegui um abatimento de 50% no aluguel de três bicicletas. Vale salientar que foi a única coisa que consegui desconto na cidade onde pude compreender a definição de capitalismo na prática, pois nada se divide, tudo é a vista, don´t have discount, tudo é cobrado, até uma foto que Larissa tirou com o Mickey, e um centavo é dado como troco.

O Central Park é imenso e foi totalmente projetado, nada é nativo, nem rios, nem árvores, apenas as pedras, porém foram dinamitadas para se encaixarem nas medidas arquitetônicas do parque. Lá, recebemos o mapa e partimos em uma rua asfaltada só para ciclistas, patins, etc. Tem umas trilhas que não se pode pedalar. Com o mapa podemos parar e observar pontos turísticos circunvizinhos ao Central park. Não tem erro, só tem uma via para bicicleta e não pode desviar dela montado na bike e sim a empurrando. É bem fiscalizado com policiais e viaturas.

Esquecemos de levar água, que por sinal o preço da garrafinha de 500mL variava entre 2-3 dólares. Não tivemos problemas, pois existem lindos bebedouros espalhados por todo o parque e de GRAÇA. Tinha até esquecido que existia esta palavra e senti saudades da água mineral do poço do sítio de seu Genival e dona Socorro que moram vizinhos a mata de Jurandir Rocha Bananeiras, onde, bebemos água e enchemos nossas garrafas e não pagamos nenhum centavo, pois, tenho certeza de que seria um grande desaforo querer pagar aquela pura e cristalina água.

Até a próxima. Se DEUS quiser aqui em Bananeiras. Curtam as fotos.